postado em 10/02/2013 10:42
Durou apenas um dia o encantamento do povo americano diante da bela interpretação da cantora Beyoncé para o hino nacional do país, no encerramento da cerimônia de posse do segundo mandato do presidente Barack Obama, em 21 de janeiro. Era playback. A história veio à tona quando um músico da orquestra que a acompanhou revelou que eles haviam tocado ao vivo, mas ela não. A artista acabou admitindo a dublagem, e argumentou que não teve tempo de ensaiar com a banda. Por isso, optou por cantar sobre uma base pré-gravada. Chateada com a repercussão negativa, a estrela resolveu se vingar. E sua redenção veio bem mais rápido do que se poderia prever.No último domingo, Beyoncé se apresentou no intervalo do Super Bowl, o maior evento esportivo dos Estados Unidos, em Nova Orleans. Foram 13 minutos de uma performance impecável, que a colocaram de volta ao topo. Ela reviveu sucessos como Crazy in love, Halo e Single ladies (put a ring on it) ; e tudo ao vivo, sem maquiagem, ao lado de uma enxurrada de dançarinos. Para coroar a noite, a estrela levou ao palco as antigas companheiras de Destiny;s Child, Kelly Rowland e Michelle Williams, para mandar os hits Bootylicious e Independent woman. O trio não se juntava em um show desde 2006.
A transmissão do evento foi vista por mais de 108 milhões de espectadores nos EUA, a terceira maior audiência televisiva da história do país, segundo a rede CBS. Durante a performance de Beyoncé, a medição registrou um público de 104 milhões de pessoas diante da telinha (ano passado, Madonna juntou mais de 112 milhões). Cerca de 5,5 milhões de comentários pipocaram no Twitter sobre a apresentação da moça, que precedeu um apagão de mais de meia hora no estádio. É claro que não faltou quem a culpasse pela escassez de energia, mas essa possibilidade foi logo descartada pelos organizadores.