Nada se parece menos com uma visita à bilblioteca do que a noite de premiação dos prêmios da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, ou simplesmente, Oscar. O luxo do tapete vermelho e os modelitos de alta costura vestindo estrelas estadunidenses acendem o brilho da premiação mais assistida do cinema mundial e nada combinam com o lema ;um dia frio, um bom lugar para ler um livro;. Porém, antes de alcançar os flashes dos fotógrafos, roteiristas de Beverly Hills têm o trabalho de se dedicar a leitura massiva de livros que podem inspirar histórias em 24 quadros por segundo.
Na edição que será realizada no próximo domingo, por exemplo, concorrem duas adaptações de romances importantes na história da literatura mundial, Os miseráveis (do francês Victor Hugo) e Anna Karenina, de Leon (Lev) Tostói. Porém, romances contemporâneos e biografias também figuram na lista de indicados a ocupar um lugar na estante das nossas casas. O livro ou a literatura está na periferia de outro filme concorrente. A segunda parte do roteiro de A hora mais escura (de Kathryn Bigelow), assinado por Mark Boal foi redigido com a ajuda do relato de um soldado que participou da emboscada à Osama bin Laden publicado no livro Não há dia fácil ; Um líder da tropa de elite americana conta como mataram Osama bin Laden, de Mark Owen.
Assista aos trailers dos filmes:
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