postado em 24/02/2013 08:44
Osamu Tezuka é uma lenda no Japão. Revolucionário dos quadrinhos, inventor dos desenhos com olhos grandes, ; marca registrada nos mangás (quadrinhos) e animes (séries animadas) ;, o autor de cerca de 700 volumes e 170 mil páginas, morto em 1989, é conhecido, entre outros apelidos, pela alcunha utilizada nas sucintas três últimas palavras do título da primeira biografia autorizada do artista, que será lançada no Brasil em março, A arte de Osamu Tezuka: deus do mangá.
O reconhecimento à obra do autor, considerado o ;Walt Disney do Japão;, não se limita ao Oriente; o livro é da britânica Helen McCarthy, escritora, designer, poeta, admiradora do trabalho de Osamu Tezuka e expert em mangá ; a autora é uma grande conhecedora da cultura japonesa e escreve sobre animes e mangás desde meados dos anos 1990. Em entrevista ao Correio, Mc Carthy disse que sentia falta de uma biografia sobre o mangaká (autor de mangás) e, entre uma e outra visita ao Japão, ;notou o tamanho da influência de Tezuka no dia a dia da sociedade; e decidiu que era hora de escrever um livro sobre ele.
A arte de Osamu Tezuka: deus do mangá relata fatos desde a infância de Tezuka até a sua morte causada por câncer no estômago, aos 60 anos de idade. McCarthy passa pela vida pessoal do autor, destaca a influência dele no trabalho de mangakás e animadores posteriores e faz um relato cronológico dos personagens criados nas seis décadas de vida do quadrinista ; entre eles, o atemporal Astro Boy (1952), história que se passa em um mundo futurístico no qual robôs e humanos coexistem.
