O picadeiro do maior circo do mundo, o Cirque du Soleil, começou na rua com as apresentações dos artistas Guy Laliberté e Daniel Gauthier, em Montreal, no Canadá, durante a década de 1980. Enquanto isso, o paulista de Santo André Alessandro D;Agostini fazia as piruetas de um adolescente normal vivendo na grande São Paulo sem imaginar que o destino dele, um dia, se cruzaria com o sonho dos dois artistas canadenses. Atualmente, a companhia dirigida apenas por Laliberté, fatura US$ 600 milhões por ano e reúne 3.500 funcionários, espalhados em 40 países.
Um deles é o brasileiro Alessandro, um dos acrobatas a fazer parte do time numeroso de artistas do Circo do Sol. No momento, vivendo em Las Vegas, ele se apresenta regularmente no espetáculo Kà, no MGM Hotel. Mas não é preciso ir até Vegas para conferir os movimentos precisos de D;Agostini. O brasileiro é um dos artistas que participam do filme Cirque du Soleil: outros mundos, atualmente em cartaz, tomando parte da sequência dedicada ao espetáculo aquático Kà.
Há 12 anos na companhia, o artista entrou no elenco do Cirque meio por acaso, vivendo um sonho cinematográfico à la Hollywood. ;Eu tinha carreira como professor de educação física quando veio a chance de participar de cursos na Circo Escola Picadeiro, no trapézio. Depois, comecei a dar aula na Central do Circo. Um dia, haveria uma audição do Cirque na escola e meus alunos me incentivaram a fazer. Eu achava que não era para mim, mas acabei convencido a tentar;, relembra. ;Faltavam três meses para o teste, montei um número e o apresentei. Eu fui um dos últimos naquele dia. Meses depois me chamaram para passar uma temporada em Montreal;, conta.
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