A cerimônia de entrega do Oscar já passou. Foram muitos flashes fotográficos, muitos sorrisos exibidos por aquela gente rica e bem- sucedida, reunida por algumas horas no mesmo ambiente. Passada a comemoração, alguns estão mais sorridentes que os outros. Alguns foram melhor sucedidos que os demais mas não é pelo brilho do metal da estatueta dourada. Os cobres arrecadados com as bilheterias dos filmes concorrentes têm feito alguns produtores muito contentes. E mostra mais uma vez que a dita ;maior festa do cinema; mundial rende dividendos maiores que a honra de ganhar um prêmio.
Uma coisa é cobrir os gastos de produção. Outra coisa é arrecadar quase oito vezes o que se gastou em um filme. É o caso dos satisfeitos irmãos Harvey e Bob Weinstein, da Weinstein Company. O representante do estúdio concorrente a principal estatueta, a comédia O lado bom da vida, custou módicos US$ 21 milhões. Passada a maratona de prêmios, a arrecadação do título chega a US$ 159 milhões nas bilheterias mundiais. Sem a indicação ao Oscar, e toda publicidade gratuita que se conquista ao entrar na lista, é difícil imaginar um filme desse tamanho com desempenho tão interessante.
No entanto, O lado bom da vida ainda não é a maior arrecadação do time. As aventuras de Pi, de Ang Lee, (considerado o melhor diretor no domingo) está com 583 milhões de dólares na conta corrente. A produção orçada em U$ 120 milhões entrou em cartaz desde novembro do ano passado. Ou seja, um mês depois da chegada ao circuito do grande vencedor da edição, o thriller Argo, que estreou em outubro de 2012. Considerado o melhor filme da noite, seu desempenho em arrecadação o deixaria apenas em quinto lugar no ranking dos filmes concorrentes na mesma categoria.
