Diversão e Arte

Chefs utilizam técnicas de preparo criticadas por defensores de animais

Segundo eles, é possível levar à mesa o saboroso foie gras ou a tradicional sopa de barbatana de tubarão e não despertar a culpa nos clientes

Paulo Lima
postado em 02/03/2013 06:05
Em muitos restaurantes, as lagostas são fervidas vivas para que o sabor da carne não seja alterado: a prática é proibida na União Europeia e na Nova Zelândia

Comer sem sentir culpa é uma preocupação que cada vez mais vai além do que conter os excessos cometidos durante as refeições. Profissionais da cozinha têm voltado o cuidado para o preparo da comida, tentando, assim, acabar de vez com a polêmica que ronda alguns pratos. O preparo das lagostas, do foie gras e da sopa de barbatana de tubarão fazem parte da lista. Nesses casos, chefs tentam poupar possíveis sofrimentos causados aos animais, conservar o sabor do alimento e fazer com que os amantes da culinária requintada possam se deleitar com as iguarias sem peso na consciência.

Comumente fervidas vivas para manter o frescor da carne, as lagostas são protegidas por lei na União Europeia e na Nova Zelândia, o que levou a mudanças nos métodos de preparo. No Brasil, a legislação ambiental, fiscalizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), impede a pesca enquanto as lagostas se reproduzem. Mas não há determinações voltados para o trato dos crustáceos nas cozinhas.

Segundo eles, é possível levar à mesa o saboroso foie gras
ou a tradicional sopa de barbatana de tubarão e não despertar a culpa nos clientes

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