Ricardo Daehn - Enviado especial
postado em 11/03/2013 06:00
Florianópolis (SC) ; Logo de cara, cinco planos cinematográficos de Brasília, de 1982, tratam de entregar o contexto do aguardado filme Somos tão jovens, comandado por Antônio Carlos da Fontoura. ;Naquele ano, em Brasília, eu fazia um filme sobre a capital. É tão curioso isso: fiz o documentário Brasília segundo Alberto Cavalcanti, meu primo. Filmei no período em que, provavelmente, o Renato Russo estava tocando num porão. Mas eu nunca soube dele, naquela época. Eu aprendi o Renato através do Thiago Mendonça (protagonista do longa). O filme vai mudando conforme o Junior vai se tornando o Renato;, analisa o diretor, ao falar de Somos tão jovens, exibido na última sexta-feira, em evento organizado pela Imagem Filmes, uma das coprodutoras da fita, que estreia em 3 de maio.
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Uma campanha agressiva de marketing vai insuflar as expectativas com o filme, grande aposta da Imagem, pelo aporte de mais de 400 cópias ; jogo alto, para uma fita sem a marca da Globo Filmes. ;O que me entusiasma no filme são as cenas pra fora: todas as cenas de rock. Pra nós, foi espetacular, porque as cenas de música foram feitas ao vivo. Jamais fizemos playback: o Thiago aprendeu a cantar, aprendeu a tocar;, explica o diretor.