Eduardo Fagundes tem 46 anos e desde os 12 está no mundo da música. Ele e o irmão, ;fuçadores e autodidatas;, mexiam no piano que a mãe tinha em casa e aprenderam a compor. Tocavam juntos, formaram banda, ouviram Black Sabbath, Guns;N;Roses e Bon Jovi em vinis que o amigo Maurício Quaresma, filho de portugueses, enviava da Europa meses antes de chegar ao Brasil. ;Uma influência induzida de artistas aos quais meu irmão e eu tínhamos acesso antes em uma época em que as músicas não chegavam instantaneamente;, diz Eduardo. Ao lançar o grupo Mad Old Lady, contudo, os irmãos se separaram, e o paulistano teve de contatar e contratar novos músicos.
A ;velha dama doida; já nasceu, portanto, de uma ruptura. E, assim, a banda se propõe a ser em seu som, atitude e até identidade ; o nome se refere ao inconsciente, às coisas ;doidas; que fazemos, sem conseguirmos explicar. A ;loucura; de Eduardo se traduziu na junção de instrumentos clássicos do heavy-metal, como guitarra, baixo e bateria, a uma formação de três vocalistas ; uma mulher (Flávia Tunchel) e dois homens (Marcelo de Paula e o próprio Eduardo) ; e tempero de piano, gaita, harpa e flauta. A vontade de inovar resultou no álbum de 10 faixas Viking soul : ;Me inspiro na atitude do povo viking, nômade e desbravador;, diz o paulistano.
Ouça abaixo a música Viking Soul - Mad Old Lad:
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