Tateando, ainda na pré-produção do longa Somos tão jovens (com estreia em maio), o diretor Antonio Carlos da Fontoura saiu de um encontro com os músicos Fê, Flávio Lemos e Dinho Ouro Preto, com uma certeza ouvida de Fê: ;Esse filme só vai ser legal se for sobre a nossa turma. O Renato (Russo) sozinho não vai dar um filme maneiro;, lembra o diretor. Apostando nessa linha de coletividade, o diretor embalou um filme com enorme potencial de público, qualidade contida na avaliação de Thiago Mendonça, que interpreta o líder da Legião no filme: ;Renato comunica muito para as pessoas das mais distintas naturezas. Talvez porque o discurso dele seja humano e fale a uma geração na fase de descobertas;. E é essa geração que está no filme.
Nesse cenário, Marcos Scherer, diretor executivo da Imagem Filmes (coprodutora da fita), dá a dimensão pretendida para o longa, a ser lançado com 400 cópias. ;A gente está com chances, este ano, de emplacar um produto longe da comédia nacional e que obtenha a maior bilheteria. Acho que é o único que pode bater De pernas pro ar 2;, analisa. Sinal de que o mercado cinematográfico brasileiro começa a dialogar com outras linguagens além da pura e popular comédia.
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