Um carro que pega no tranco, a visão de várias ;vidas; sabotadas pelo destino e a diversão atrelada à obsessiva interação com máquinas, entre as quais um videokê movido a Cabeça dinossauro, dão ideia da perspectiva dos cabeças da comédia Vai que dá certo. ;Eles são imaturos e angustiados com a situação que vivem. Primeiro, acham que a vida deles já acabou, aos 30 anos. Além disso, são meio encostadões;, observa o diretor do longa Maurício Farias. Donos de imperfeições, cinco tipos da trama relativizam ;a ética, a lei e a moral;, como sublinha. ;Eles traem um amigo, pensam no roubo de um banco, como se fosse dinheiro de ninguém, e seguem se enredando;, adianta o cineasta.
Para lastro na aposta de injetar 450 cópias da fita no mercado, o diretor ; que administrou R$ 3 milhões de orçamento e, há 15 anos, trabalha com comédia na tevê ; recorreu a tarimbados humoristas como Fábio Porchat, Bruno Mazzeo e Gregório Duvivier. ;Todo mundo que assiste ao filme dá uma descida na idade. Sofri muito buylling, por ser o mais bacana;, brinca o ator Felipe Abib, agregado à turma que ainda tem Lúcio Mauro Filho e Danton Mello. ;Venho fazendo comédia no teatro em São Paulo, nos últimos 10 anos. Fui, aos poucos, aprendendo a técnica. Nesse filme, nem acho que esteja tão nela, até por estar cercado por tantos comediantes. Meu personagem até tem o pé no chão;, comenta Mello.
Assista abaixo ao trailer do filme Vai que dá certo:
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