Após Branca de Neve e o caçador, de 2012 e João e Maria: caçadores de bruxas, Hollywood continua sua releitura dos contos de fada com Jack, o matador de gigantes, uma combinação de feijões mágicos e sanguinários gigantes que chega às salas de cinema do Brasil nesta sexta-feira.
O filme marca a volta de Bryan Singer, diretor de Os suspeitos e X-Men, cinco anos depois do seu Operação Valquíria, onde Tom Cruise tentava assassinar Hitler. Jack, o matador de gigantes (Jack the Giant Slayer) escolhe como tema os contos populares da Grã-Bretanha: João e o pé de feijão e Jack, o caçador de gigantes, ambos já mostrados nas telas de cinema em várias ocasiões.
Jack é um é um fazendeiro pobre (intepretado por Nicholas Hoult, estrela em ascensão do cinema britânico), que descobre ter feijões mágicos. Em uma noite de chuva, enquanto uma princesa fugitiva se refugia em sua fazenda, um feijão cai no chão e cresce com a velocidade de um raio, até achegar ao céu.
Em cima do pé de feijão fica um reino de gigantes sedentos por sangue e expulsos do mundo dos humanos desde tempos imemoriais. Jack decide resgatar sua princesa, elevada às alturas com o crescimento da planta, enquanto monstros se preparam para "descer" e invadir a Terra.
"Acredito que é uma releitura muito inteligente dos contos originais. Gosto do épico e dos elementos de ação e aventura", disse Nicholas Hoult. "Além disso, Bryan Singer está por trás das câmeras. Ele é muito talentoso; é um grande narrador, sabe como construir uma história e cativar a audiência", disse Hoult.
Princesa extrovertida
Seguindo uma tendência de aventura e fantasia cada vez mais popular em Hollywood, a princesa do filme (interpretada pela britânica Eleanor Tomlinson) é a personagem mais extrovertida da trama, enquanto seu pretendente é mais tímido e retraído, uma característica que não incomoda Nicholas Hoult.
"Jack é alguém que tem grandes aspirações. Mais seus pais estão mortos e ele está só com um tio dizendo que cada dia é pior que o outro, disse o ator de 23 anos. "É um sonhador de bom coração, que faz o que lhe pedem, mas nem sempre funciona como quer. Interpretar esta personagem, fazê-la crescer, tentar a sorte, apaixonar-se, transformá-la em um homem e em um herói era uma perspectiva muito atrativa", disse.
O ator teve que lidar com as especificidades das superproduções com efeitos especiais, onde os intérpretes têm que atuar contra personagens inexistentes, neste caso gigantes criados por computadores na etapa de pós-produção.
"Esta é uma forma de interpretação muito técnica, que requer pessoas de absoluta confiança ao seu redor", disse. "Temos que utilizar a imaginação ao máximo, com a esperança de que o que vai aparecer no final seja coerente com o que foi feito durante a filmagem".
Em Jack, o matador de gigantes, o jovem ator teve a oportunidade de trabalhar com "alguns do ;cr;me de la cr;me; do talento cinematográfico". No elenco estão Ewan McGregor, no papel de um valente e leal cavaleiro, e Stanley Tucci como o traidor do reino, que decide unir forças com os gigantes.
Perguntado sobre o que aprendeu ao trabalhar com eles, Hoult é categórico. "De Ewan, o feito de estar preso em uma cena e ter novas ideias sem deixar de ser fresco e divertido. E com Stanley, a habilidade de desaparecer atrás de sua personagem", concluiu o jovem protagonista.
Assista abaixo ao trailer do filme:
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