Parece que virou moda ironizar a banda de rock alternativo mais querida da última década. Há dois meses, quando The Strokes liberou no site oficial a faixa One way trigger, incluída no novo disco, Comedown machine, choveram críticas e chacotas nas redes sociais. Teve gente que detectou influências incomuns do tecnobrega feito por Gaby Amarantos e que se frustrou com a quantidade de timbres eletrônicos na canção. Under cover of darkness, divulgada em 2011 como prévia do álbum anterior, Angles, também gerou opiniões confusas e foi considerada por muitos uma mera cópia fiel de outros hits do grupo. Desde que romperam temporariamente, há seis anos, e retornaram com um disco ;feito por e-mail; (Angles), os Strokes vivem sob a desconfiança dos próprios fãs. O novo álbum, lançado na última terça, dá razão aos pessimistas.
Angles mal havia sido lançado, em março de 2011, e já se anunciava que sairiam novidades em breve. Depois que se aventurou em carreira solo e prensou um disco só seu (Phrazes for the young, 2009), o vocalista Julian Casablancas deu sinais de que queria um certo descanso da responsabilidade de porta-voz e principal letrista. Tanto que Angles foi feito quase a distância: ele gravava os vocais, enviava aos colegas por e-mail e se recusava a compor sozinho ; dos três primeiros discos, apenas quatro músicas levam crédito dividido com os outros quatro membros.
Ouça a música All the time
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Escute One way trigger
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