A agenda é exaustiva, o assédio dos fãs não dá trégua, mas o cansaço não enverga o carioca Jorge Mário da Silva, mais conhecido pela alcunha de Seu Jorge. Depois de cumprir uma fila de compromissos e de tocar durante duas horas para uma plateia brasiliense enlouquecida, logo após a consagrada Ellen Oléria, o cantor ainda teve energia para enfrentar um camarim lotado madrugada adentro. Já passava de 4h da manhã, mas ele oferecia cerveja e ensaiava rodopios de forró a quem tivesse o privilégio de furar o bloqueio. Como se não bastasse a agitação natural que cerca a rotina das celebridades, o artista ainda acrescentou mais um ingrediente à sua atribulada maratona: mudou-se para Los Angeles no início do ano e vive uma ;vida de avião; para fazer a alegria do público brasileiro.
Os motivos para a mudança são vários e derivam de uma relação saudável e sem sobressaltos entre o artista e a América, em um idílio que já dura 13 anos. O cinema foi outro imã. ;Los Angeles é referência mundial no que eu faço ; arte, cultura e entretenimento, e é a meca da produção cinematográfica;, reconhece ele, cotado para viver Jimi Hendrix em um longa produzido na terra do Tio Sam.
