Ícone internacional, perpetuado por mais de 70 anos, fosse nos palcos da música ou no cinema ; que soube sugar a beleza ímpar da filha de um camponês e de uma esteticista ;, Sara Montiel, carinhosamente conhecida por Sarita, morreu ontem, aos 85 anos. A morte, em Madri, foi creditada a causas naturais. Nascida em 1928, na Espanha, a carreira cinematográfica foi iniciada por causa da vitória num concurso do estúdio Cifesa, o mais importante daquele período. Em mais de 50 filmes, os fãs puderam acompanhar a voz marcante, eternizada em quase 40 discos, em repertório que incluiu Bésame mucho, El relicario e Quizás, quizás, quizás. Pela última, a estrela foi celebrada por Pedro Almodóvar no filme Má educação (2004).
No ano passado, a estrela, que em 2011 encerrou as aparições nas telas (com a comédia Abrázame), fez turnê pelos Estados Unidos. Houve um período em que os discos da cantora e atriz venderam mais do que os de Frank Sinatra. Entre as personalidades que privaram da intimidade de Sarita, estiveram Ernest Hemingway e James Dean. O bioquímico Severo Ochoa (vencedor de Nobel) foi um dos namorados da estrela que se casou quatro vezes. Entre os maridos estiveram o diretor Anthony Mann e o empresário Pepe Tous.
Assista ao vídeo de Sara Montiel cantando La Violetera:
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