;Meu trabalho é contar a história determinada, pelos planos ; mantendo a equipe motivada;, observa o ator Márcio Garcia, quando fala da segunda investida na direção, Angie, longa recém-chegado às telas brasileiras. Nem tão diferente da primeira vez (quando juntou Juliana Paes e Dean Cain, em Amor por acaso), filmar nos Estados Unidos não implicou em logística folgada: apenas 20 dias de trabalho integraram o projeto independente, com o apertado orçamento de US$ 3 milhões. ;Preferi correr o risco. É um filme bacana no que se propõe. É um constante aprendizado. Lá, o diretor não é tão responsável até a etapa final do filme. Em muitos casos, tendem até a não ir à ilha de edição.;
Prestes a chegar aos 43 anos, Márcio Garcia tem, por opção, dado um tempo na carreira de ator. ;Na TV Globo, terei uma breve participação na próxima novela do Walcyr Carrasco (Amor à vida), como um cara que apronta com a noiva na lua de mel. Também participei, como um dos bandidos, da série de ação A teia, que trata da vida do Marcelo Borelli e de como foi preso esse tremendo infrator;, comenta.
O entusiasmo maior, no momento, se volta aos cinemas, com Angie, estrelado por Camilla Belle, atriz de O mundo de Jack e Rose que tem mãe brasileira. No longa, centrado no rito de passagem de uma jovem interessada em descobertas familiares, também há presença de Juliette Lewis, Andy Garcia, Colin Egglesfield (de O noivo da minha melhor amiga) e Christiane Torloni. O roteiro, assinado pela estreante Julia Camara, carrega na dose de romance entre a moça e o policial David (Egglesfield).