<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2013/04/19/361328/20130419081446887447a.jpg" alt="O casal Stefan Zweig e Lotte viveu em Petrópolis nos anos 1940 uma relação de amor e cumplicidade" /></p><p class="texto">É preciso ler até a metade do capítulo 17 de Maria Antonieta ; Retrato de uma mulher comum para entender o fascínio de Stefan Zweig por sua biografada. A rainha odiada pela população e símbolo da ostentação e do fim da monarquia francesa ganha uma dignidade muito humana quando percebe, finalmente, estar diante da história. Com o desterro antes da guilhotina, Maria Antonieta passa da rainha boba, mimada e alienada a uma grande mulher.<br /><br />Que não se espere de Zweig uma análise de historiador sobre o personagem ou um ensaio crítico sobre a Revolução Francesa. É pela monarca austríaca que o autor se apaixona. Assim como se encanta pelo navegador em Fernão de Magalhães ; O homem e sua façanha. Biógrafo com obsessões de arqueólogo, Zweig não precisa se declarar arrebatado pelos biografados para deixar claro o quão se envolveu com os personagens. <br /><br /><a href="#h2href:{"titulo":"Pagina: capa diversao e arte","link":"","pagina":"195","id_site":"33","modulo":{"schema":"","id_pk":"","icon":"","id_site":"","id_treeapp":"","titulo":"","id_site_origem":"","id_tree_origem":""},"rss":{"schema":"","id_site":""},"opcoes":{"abrir":"_self","largura":"","altura":"","center":"","scroll":"","origem":""}}">Leia mais notícias em Diversão & Arte</a></p><p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2013/04/19/361328/20130419081452819217i.jpg" alt="Os encantos e desencantos do escritor austríaco apaixonado pelo Brasil são analisados pela lente atual de alberto dines" /> </p>