O planeta quase foi consumido por um exército alienígena e monstros gigantescos em Os vingadores. E o Homem de Ferro, antes de embarcar em sua terceira aventura solo, detonou um míssil nuclear na nave-mãe inimiga, viu a energia da armadura acabar e só não se espatifou no chão de Nova York porque Hulk o pegou a tempo. Sim, é preciso se lembrar disso para entender por que Tony Stark está tão perturbado, com olhos alarmados e nervos à flor da pele em Homem de ferro 3. O mundo estava prestes a acabar quando seu traje falhou e o deixou na mão, a metros e segundos da morte. Sem a companhia dos colegas heróis, e diante de mais um sujeito que planeja esmagar o mundo ; começando pelos Estados Unidos, é claro ;, Stark não pode se dar o direito de fraquejar novamente.
Adaptando história em quadrinhos que pretendia renovar o herói, o cineasta Shane Black, novato na franquia, dirige Robert Downey Jr. no que pode ser um título decisivo para as futuras continuações solo da Marvel (Thor: o mundo sombrio, em 22 de novembro; e Capitão América 2: o retorno do primeiro vingador, em maio de 2014). Homem de Ferro 3, centralizado na luta de Tony Stark contra o terrorista Mandarim, é a primeira etapa de preparação de mercado e público para a chegada de Os vingadores 2, pretendido para maio de 2015.
Renascimento
A tal explosão do universo Marvel nos cinemas, sob tutela dos estúdios Walt Disney, tem um capítulo divertido e movimentado na segunda continuação de Homem de ferro (2008). Mais frágil que de costume, Stark tem de enfrentar não só as investidas de Mandarim, mas as ofensivas do cientista louco Aldrich Killian e seu esquadrão de agentes geneticamente modificados. Killian criou um vírus chamado Extremis, que reconstrói dados do genoma humano e pode criar soldados invencíveis.
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