Diversão e Arte

Artistas que lançaram trabalhos em espaços virtuais comemoram êxito

Caroline Maria
postado em 28/04/2013 08:08

O novo álbum de Clarice Falcão, Monomania, não estará disponível nas melhores lojas do ramo, mas sim no iTunes, a partir de 30 de abril. A decisão de substituir as gravadoras pela guerrilha da internet se justifica. Desde 2011, quando começou a postar no YouTube vídeos com canções próprias, irônicas e prosaicas, ela testemunha o nascimento de uma infantaria de seguidores, responsáveis por mais de 16 milhões de visualizações, distribuídas por 13 vídeos no ar.

Filha do diretor João Falcão e da roteirista Adriana Falcão, cresceu entre os espetáculos do pai e os escritos da mãe, um dos fatores que fermentou o embrião de uma indecisão profissional. Aos 23 anos, já experimentou ser atriz de teatro, de televisão e de cinema. Não consegue decidir se quer ser roteirista, dramaturga, comediante, cantora ou compositora. O consenso? Uma artista multimídia, que agrega várias em uma: seja no portal de humor Porta dos Fundos, em que se tornou mais conhecida, seja nos textos cantados que divulga, ambos na plataforma virtual.




;Quando resolvi fazer o disco, a primeira coisa que pensei foi em me reunir com gravadoras. De fato, me reuni. Quase fechei com uma, depois quase fechei com outra;, lembra. O processo mostrou que essa escolha a distanciaria de seu público. ;Eram obstáculos no caminho. De repente, me vi enchendo de dificuldades uma coisa que começou tão fácil e tão direta.; E resolveu desfazer o percurso. Tomou as rédeas da gravação, ao lado de sua produtora e sogra, mãe do ator Gregório Duvivier, e estreia na próxima terça a turnê de Monomania, com show no Rio de Janeiro.


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