Estado de Minas
postado em 21/05/2013 19:50
O que acontece quando atores do primeiro escalão de Hollywood se reúnem em uma comédia leve, descompromissada e com um quê de familiaridade em seu roteiro? O resultado é Last Vegas, próximo longa de John Turtletaub que chega em dezembro, nos cinemas. Conhecido por filmes ;Sessão da Tarde; como Fenômeno (1996) e Jamaica abaixo de zero (1993), o diretor conseguiu um quarteto de peso em uma trama que mistura elementos de Red: Aposentados e perigosos com o pastelão Se beber não case.
No longa, Morgan Freeman, Kevin Kline e Robert De Niro são amigos de infância que se reúnem ; já na terceira idade - para celebrar a despedida de solteiro de Billy, interpretado Michael Douglas. Pelo primeiro trailer divulgado na internet, o elenco recheado de vencedores do Oscar promete muitas risadas em atuações relaxadas e confortáveis.
Não é novidade que ;dinossauros de Hollywood; estejam arregaçando as manguinhas e se arriscando em tramas mais leves. Freeman, que já protagonizou a franquia Todo poderoso (interpretando ninguém menos que Deus) e a comédia Antes de partir, onde contracena com Jack Nicholson, parece caminhar pelo gênero com facilidade ; vide a interpretação, já nos minutos finais do trailer, de um velhinho ;ligadão; em Red Bull. Outro que vem vestindo os sapatos do humor há um bom tempo é De Niro, acostumado com o besteirol de ;Entrando numa fria; e suas muitas continuações.
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A bem da verdade, nenhum deles é estranho às comédias ; apesar de terem abraçado o filão após o sucesso consolidado e estantes recheadas de estatuetas. A exceção da regra é Kevin Kline, que sempre dominou o público em comédias adocicadas, como sucesso dos anos 90 ;Será que ele é;.
Para a felicidade do fã clube dos medalhões, não impede a participação em tramas mais pesadas, e tampouco anuncia sinais de uma possível aposentadoria. Michael Douglas, por exemplo, participa do Festival de Cannes com Behind the Candelabra, onde interpreta a versão de Steven Soderbergh do pianista gay Liberace. Seja no humor leve ou em tramas mais densas, é sempre bom perceber que estes artistas ainda se deliciam com o que fazem e o fazem com gosto. Quem lucra, no final das contas, é o espectador.