Diversão e Arte

Filme Terapia de risco revela os meandros da indústria farmacêutica

Construindo um thriller psicológico, o diretor Steven Soderbergh exibe uma narrativa com camadas de aparência

postado em 23/05/2013 09:28

Rooney Mara em Terapia de Risco, de Steven Soderbergh: efeito colateral

De tempos em tempos, o cinema norte-americano enfrenta os pilares de indústrias bilionárias, mesmo aquelas que se assemelham no quesito práticas predatórias aos grandes estúdios de

Hollywood. Em Terapia de risco ; anunciado como último filme do diretor Steven Soderbergh, que (calma) já voltou atrás na decisão de se aposentar ; revela os meandros da indústria farmacêutica naquele país. Construindo um thriller psicológico, o diretor de Sexo, mentiras e videotape (1989) exibe uma narrativa com camadas de aparência. E essas enganam mesmo.

A história começa quando encontramos a jovem designer Emily Taylor (Rooney Mara, em estupenda performance) em espera pela libertação do marido, Martin Taylor (Channing Tatum), preso há quatro anos. A esposa passa a apresentar sintomas de depressão. Chega a tentar suicídio, mas a tentativa é fracassada. Atendida pelo psicólogo Jonathan Banks (Jude Law), a paciente passa a ser tratada com um antidepressivo cujo efeito colateral é o sonambulismo. Inconscientemente, Emily é envolvida em um crime severo.


A partir daí, a narrativa de Terapia se desenrola como um novel partindo de um evento pontual para descortinar os bastidores da poderosa indústria farmacêutica nos Estados Unidos. Para melhor acompanhar o penúltimo filme de Sorderbergh é importante entender o raio de penetração de medicamentos potentes na sociedade americana e suas consequências.

Confira o trailer do filme

[VIDEO1]

Construindo um thriller psicológico, o diretor Steven Soderbergh exibe uma narrativa com camadas de aparência

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação