A 12; temporada do reality show American Idol terminou há alguns dias. Contudo, no episódio final desse que é um dos programas mais vistos da tevê norte-americana, os holofotes estavam menos no possível novo astro que sairia dali e mais nos boatos de que a bancada de jurados seria inteiramente substituída no próximo ano. O produtor Randy Jackson, o único a participar de todas as edições do Idol, já anunciou que vai abandonar o barco. Mas a incerteza permanece diante de Mariah Carey, Nicki Minaj e Keith Urban, estreantes no time de juízes da competição em 2012. A junção não deu boa liga e acabou afastando parcela da audiência ; 25% a menos em relação ao ano anterior.
Não é de hoje que a escolha dos jurados tem chamado mais ou igual à atenção do que o programa em si. E o Idol, que reinou soberano por algum tempo, agora, conta com concorrentes de peso: o The X-factor e o The voice. Na competição entre eles, um aspecto valioso tem servido como diferencial: todos querem estrelas do primeiro time da música pop em seus elencos. Para isso, têm lançado mão de cachês milionários.
O novo painel do Idol deve continuar investindo nas grandes celebridades, mas existe a ideia de segurar um pouco o freio em relação ao orçamento. A diva Mariah Carey, por exemplo, recebeu US$ 18 milhões para sentar-se na cadeira do Idol. Dificilmente se verá outro salário tão vultoso quanto o da cantora. Para se ter ideia, Jennifer Lopez, no ano anterior, havia recebido US$ 15 milhões e inaugurou a era dos cachês monstruosos.