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"Bobby Brown é o vilão", afirma biógrafo da cantora Whitney Houston

Biografia conta a trajetória de uma das mais marcantes estrelas da música do século 20, encontrada morta em um quarto de hotel nos Estados Unidos

postado em 28/05/2013 06:05
Biografia conta a trajetória de uma das mais marcantes estrelas da música do século 20, encontrada morta em um quarto de hotel nos Estados Unidos ;Não foi Bobby Brown quem fez Whitney Houston entrar nas drogas, mas, certamente, a encorajou e esteve com ela durante esse caminho;, afirma em entrevista ao Correio o biógrafo da cantora, Mark Bego. Para o autor, foi no casamento com o músico que a vida da intérprete de I will always love you começou a caminhar para o trágico final, quando foi encontrada morta em um quarto de hotel em Los Angeles, Estados Unidos, em 11 de fevereiro de 2012. Não é à toa que Bobby é um dos personagens mais explorados em Whitney Houston! ; A espetacular ascensão e o trágico declínio da mulher cuja voz inspirou uma geração. Bego, apesar de reconhecer que a cantora também tem suas responsabilidades, enxerga no ex-marido o principal responsável pela queda da popstar. ;Ele pode ser visto como um vilão;, garante. Do outro lado, o livro também desenha uma espécie de herói. Trata-se de Clive Davis, o mitológico presidente da Arista Records, primeira gravadora de Whitney. Tido como um ;caçador de talentos;, o executivo é apontado como aquele que fez a cantora vender mais de 25 milhões de cópias no disco de estreia (Whitney Houston, de 1985). ;Daves é o mágico por trás da carreira de Whitney;, constata o biografo. Dessa forma, a Whitney desenhada por Bego não é somente uma estrela da música e do cinema. Ela é também uma mulher dividida pela influência de dois homens, que foram decisivos em sua carreira. ;Rapidamente, ela alcançou o sucesso e ganhou muito dinheiro. Whitney já não podia controlar a própria vida;, opina Bego. Valores A infância e a família de Whitney também são colocadas como elementos importantes ao longo dessa carreira de 27 anos. A infância vivida na igreja e nos estúdios de gravação, a convivência com cantoras do porte de Dionne Warwick e Aretha Franklin, e a conturbada adolescência, passada em um colégio católico, fazem parte das 268 páginas do livro. Liderada pela mãe Cissy Houston, cantora e também uma beata, Whitney conviveu desde cedo com valores reliogiosos e morais muito rigorosos. ;Apesar da educação rígida, acredito que ela desenvolveu, ainda muito nova, uma natureza rebelde, que foi mascarada por esses valores que cresceram com ela.; De acordo com Bego, essa personalidade oculta da artista teria sido revelada após o casamento com Bobby Brown. Confira trechos (inglês) da entrevista:

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