A homenagem a dois geniais criadores da cultura brasileira, o compositor Tom Jobim e o artista plástico Athos Bulcão, foi o ponto alto da 24; edição do Prêmio da Música Brasileira na noite de quarta-feira (12/6), no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
[SAIBAMAIS]Entre as grandes estrelas da MPB que participaram da festa - de Caetano Veloso a Nana Caymmi, do mestre Monarco a Mônica Salmaso - brilharam Kleuton e Karen, cantores brasilienses moradores de Ceilândia, que conquistaram o prêmio de melhor dupla na categoria regional. A cantora Karen, emocionada, logo depois do encerramento da festa disse ao Correio: "Estou muito feliz com a premiação, mas sinceramente, tinha uma boa expectativa em conquistar o troféu, pois o disco com qual concorremos, "A viola permanece", foi muito bem produzido contando, inclusive com a participação de Zé Mulato e Cassiano. Vamos comemorar a vitória no dia 21 próximo no encontro de violeiros em Brazlândia".
No grande elenco que tomou parte do evento tinham outros artistas que iniciaram a careira em Brasília, como Zélia Duncan. Além de dividir a apresentação da cerimônia de premiação e dos números musicais, ela foi ganhadora dos troféus de melhor cantora e melhor álbum na categoria pop rock pelo CD "Tudo esclarecido".
Rosa Passos, baiana radicada na capital desde meados da década de 1970, destacou-se como umas interpretes das canções de Tom Jobim cantando "Inútil paisagem". No palco ela reencontrou os músicos Lula Galvão (guitarra) e Jorge Hélder (contrabaixo) que também inciaram a carreira em brasília e integraram a primeira banda de Rosa.
Zélia, Moraes Moreira, Cauby Peixoto, Mário Adnet, com dois troféus cada um foram os maiores vencedores do Prêmio da Música Mrasileira. Durante o show e a premiação imagens dos azulejos e das paredes do Teatro Nacional criados por Athos Bulcão foram projetados no mega painel de LED e encantaram o público.
A abertura do show foi com seis pianistas no palco, tocando "Wave": João Carlos Martins, Wagner Tiso, Gilson Peranzzetta, Cristóvão Bastos, João Carlos Coutinho e Leandro Braga. Antes houve a leitura de um belo texto sobre Tom Jobim escrito por Francisco Bosco e lido por Caetano Veloso.