postado em 16/06/2013 11:05
A música não foi, não é e jamais será uma ciência exata. Mas isso não significa que não seja possível assinalar algumas certezas, principalmente quando descrevemos alguns dinossauros como Beatles, Rolling Stones, Led Zeppelin, Pink Floyd e Bob Dylan. Nesse seleto clube há um assento, localizado mais no canto da sala, meio sujo, onde a luz da lâmpada não alcança, no qual a escuridão é bem-vinda e os demais membros olham com descrédito. Mas um séquito fiel de jovens, inconformados com a vida que levavam, com a sociedade que os oprimia e já desacreditados com o flower power que ilustrou verões de anos anteriores, encontrou uma válvula de escape formada por Ozzy Osbourne, Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward.
Na triste, proletária e nublada Birmingham (Inglaterra), nascia em 1968 a fuga para as trevas, a razão de existir de milhões de camisas pretas que começaram a vagar pelas ruas com um propósito: o Black Sabbath. Desde então foram 18 álbuns, trocas de integrantes e variações no estilo, mas o respeito e revJerência permaneceram imaculados.
Enfim é lançado 13, 18 anos após o último álbum de estúdio. Ozzy volta a gravar com a banda depois de 35 anos. Bill Ward não concordou com os dividendos financeiros e decidiu não participar do retorno, sendo substituído pelo competente e discreto Brad Wilk, que já empunhou as baquetas do Rage Against the Machine e Audioslave. A produção ficou por conta de Rick Rubin (grande currículo, que inclui Slayer e Metallica).
