Um homem é algemado e abandonado no telhado de um prédio enquanto um bando de criaturas o espreitam com o único objetivo de devorá-lo. Um médico incapaz de encontrar a cura para uma epidemia se suicida e não é julgado pelo ato de tirar a própria vida. O novo título da coleção filosófica sobre produtos da cultura pop analisa a série zumbi The walking dead. O seriado, baseado em uma revista em quadrinho homônima, segue esquemas tradicionais da ficção dedicada ao gênero zumbi. A infestação de um vírus traz morte e devastação quando os mortos começam a se levantar tentando se alimentar de carne humana.
O mundo tal como o conhecemos é modificado e os seres humanos ainda não infectados precisam lutar para obter alimentos e remédios. É comum a formação de grupos de sobreviventes, construindo barricadas ou simplesmente fugindo por sobrevivência. Há uma ética em meio a criaturas que deixaram de ser humanos. ;Nós não matamos os vivos;, brada o policial Rick Grimes (Andrew Lincoln), apontando uma arma para um companheiro disposto a agredir os demais. ;Não podemos discordar quanto a isso;, concorda o segundo policial vivo, Shane Walsh (Jon Bernthal). Há diferenciações e reconhecimentos dos limites.