Agência France-Presse
postado em 03/07/2013 17:32
PARIS - O universo surrealista e onírico do cineasta italiano Federico Fellini e a figura do palhaço branco inspiraram a coleção do estilita francês Jean Paul Gaultier apresentada nesta quarta-feira (3/7), penúltimo dia dos desfiles de Alta-Costura de Paris.
O desfile do "bad boy" da moda francesa brincou com um cenário circense, propondo looks lúdicos e sexy para o próximo outono-inverno.
A coleção mostrou muitas peles, plumas e couro, que Gaultier utilizou em calças amplas ou ajustadas, casacos e capas que levavam nomes de heroínas do cinema, como "Nikita", "Ninotchka", "Cruela De Ville", "Lili a Tigresa" e "A Rainha do Gelo".
"Sempre me inspirei no cinema", disse o estilista de 61 anos, que também desenhou figurinos para muitos filmes, entre eles "Kika", do espanhol Pedro Almodóvar.
"Desta vez foi Fellini e todo seu universo, surrealista e poético, que me inspiraram", disse o estilista, que citou em especial "Os Palhaços", alucinante e onírica homenagem do cineasta italiano aos palhaços.
As modelos, que desfilaram ao som de "A Pantera Cor de Rosa" e de temas de Nino Rota, que compôs músicas para Fellini, usavam coques altos e pequenos chapéus cônicos brancos, como os poéticos e muitas vezes patéticos palhaços retratados pelo cineasta.
Em seu desfile, que esbanjou luxo e sensualidade, Gaultier evocou algumas de suas marcas, como os seios pontudos que ficaram marcados na memória de muita gente com o corpete feito especialmente pelo estilista para cantora Madonna.
A estrela do desfile de Gaultier, cuja empresa é controlada pelo espanhol Puig, foi Nabilla, conhecida na França por protagonizar un show de teatro, que penteou com um coque altíssimo e vestiu com um look preto com detalhes em pele, como se fosse uma pantera.
"Nabilla esteve fantástica, era uma verdadeira pantera, com todas as suas garras. Mas a pele não era de pantera", disse Gaultier, cujo desfile foi assistido na primeira fila pela atriz francesa Catherine Deneueve.
O penúltimo dia do evento foi marcado também pelo desfile do estilista libanês Elie Saab, que mostrou deslumbrantes vestidos amplos para princesas, e de Frank Sorbier, que ressuscitou rainhas medievais em um jardim parisiense cheio de rosas.
O estilista libanês, presente nos tapetes vermelhos do mundo inteiro, criou uma coleção inteiramente bordada em cristais e pedraria, digna de princesas modernas.
Os bordados dos vestidos, em tons de pedras preciosas como vermelho rubi, verde esmeralda, azul safira e cinza pérola, levaram mais de mil horas de trabalho para serem feitos, segundo a marca.
A passarela de Sorbier, nos lindos jardins da Embaixada da Suíça em Paris com suave aroma de rosas, transportou os convidados para a Idade Média.
O estilista francês se inspirou no "Livro das Horas", manuscritos ilustrados da Idade Média, cujas ilustrações de artistas primitivos -flamencos, italianos, espanhóis, franceses e alemães- descobriu um dia em uma galeria.
Sorbier, um verdadeiro artesão da moda, que sabe fazer realmente de tudo, desde o desenho até a modelagem da roupa, trouxe para a próxima temporada looks majestosos, bordados ricamente em seda e peles estampadas.
O desfile, um espetáculo lento e dramático, quase como um filme, começou com um longo vestido em renda preta e seda, acompanhado pro uma manta preta e botas altas.
A coleção incluiu também amplos casacos bordados em veludo e brocados, jaquetas bordadas em dourado e pedras de madeira multicoloridas, apresentados por modelos brancas e ruivas, uma delas usando duas bengalas aristocráticas.
Os desfiles de Alta-Costura terminam nesta quinta-feira, com dois jovens estilistas do Oriente Médio, convidados pela Câmara Sindical de Comércio e Indústria de Paris, que cuida para que o termo "Alta-Costura" seja usado apenas por marcas que cumpram critérios muito específicos, como a fabricação sob medida e a venda de apenas uma peça por continente.
O desfile do "bad boy" da moda francesa brincou com um cenário circense, propondo looks lúdicos e sexy para o próximo outono-inverno.
A coleção mostrou muitas peles, plumas e couro, que Gaultier utilizou em calças amplas ou ajustadas, casacos e capas que levavam nomes de heroínas do cinema, como "Nikita", "Ninotchka", "Cruela De Ville", "Lili a Tigresa" e "A Rainha do Gelo".
"Sempre me inspirei no cinema", disse o estilista de 61 anos, que também desenhou figurinos para muitos filmes, entre eles "Kika", do espanhol Pedro Almodóvar.
"Desta vez foi Fellini e todo seu universo, surrealista e poético, que me inspiraram", disse o estilista, que citou em especial "Os Palhaços", alucinante e onírica homenagem do cineasta italiano aos palhaços.
As modelos, que desfilaram ao som de "A Pantera Cor de Rosa" e de temas de Nino Rota, que compôs músicas para Fellini, usavam coques altos e pequenos chapéus cônicos brancos, como os poéticos e muitas vezes patéticos palhaços retratados pelo cineasta.
Em seu desfile, que esbanjou luxo e sensualidade, Gaultier evocou algumas de suas marcas, como os seios pontudos que ficaram marcados na memória de muita gente com o corpete feito especialmente pelo estilista para cantora Madonna.
A estrela do desfile de Gaultier, cuja empresa é controlada pelo espanhol Puig, foi Nabilla, conhecida na França por protagonizar un show de teatro, que penteou com um coque altíssimo e vestiu com um look preto com detalhes em pele, como se fosse uma pantera.
"Nabilla esteve fantástica, era uma verdadeira pantera, com todas as suas garras. Mas a pele não era de pantera", disse Gaultier, cujo desfile foi assistido na primeira fila pela atriz francesa Catherine Deneueve.
O penúltimo dia do evento foi marcado também pelo desfile do estilista libanês Elie Saab, que mostrou deslumbrantes vestidos amplos para princesas, e de Frank Sorbier, que ressuscitou rainhas medievais em um jardim parisiense cheio de rosas.
O estilista libanês, presente nos tapetes vermelhos do mundo inteiro, criou uma coleção inteiramente bordada em cristais e pedraria, digna de princesas modernas.
Os bordados dos vestidos, em tons de pedras preciosas como vermelho rubi, verde esmeralda, azul safira e cinza pérola, levaram mais de mil horas de trabalho para serem feitos, segundo a marca.
A passarela de Sorbier, nos lindos jardins da Embaixada da Suíça em Paris com suave aroma de rosas, transportou os convidados para a Idade Média.
O estilista francês se inspirou no "Livro das Horas", manuscritos ilustrados da Idade Média, cujas ilustrações de artistas primitivos -flamencos, italianos, espanhóis, franceses e alemães- descobriu um dia em uma galeria.
Sorbier, um verdadeiro artesão da moda, que sabe fazer realmente de tudo, desde o desenho até a modelagem da roupa, trouxe para a próxima temporada looks majestosos, bordados ricamente em seda e peles estampadas.
O desfile, um espetáculo lento e dramático, quase como um filme, começou com um longo vestido em renda preta e seda, acompanhado pro uma manta preta e botas altas.
A coleção incluiu também amplos casacos bordados em veludo e brocados, jaquetas bordadas em dourado e pedras de madeira multicoloridas, apresentados por modelos brancas e ruivas, uma delas usando duas bengalas aristocráticas.
Os desfiles de Alta-Costura terminam nesta quinta-feira, com dois jovens estilistas do Oriente Médio, convidados pela Câmara Sindical de Comércio e Indústria de Paris, que cuida para que o termo "Alta-Costura" seja usado apenas por marcas que cumpram critérios muito específicos, como a fabricação sob medida e a venda de apenas uma peça por continente.