Ouvir música mudou bastante de 20 anos para cá e todo mundo sabe. Acontece que a indústria fonográfica está, há algum tempo, quebrando a cabeça para encontrar uma opção paga que brigue de frente com a pirataria. O iTunes foi o primeiro passo, vendendo músicas e discos via internet. Mas o rigor nos Estados Unidos com música pirata não é o mesmo no Brasil, e as empresas querem voltar a abocanhar os cada vez mais raros consumidores. É isso que prometem os serviços de streaming, sucesso nos EUA e na Europa, que desembarcaram com força no Brasil neste ano.
Para ouvir música por streaming é preciso de um cadastro, uma mensalidade ou apenas acessar um site. Depende se você quer só ouvir uma música, salvar uma lista, se as propagandas nos sites lhe incomodam muito ou do número de músicas que você quer ouvir. A principal diferença entre o serviço e comprar CDs e LPs é que o sistema de streaming aprende seu gosto musical. Por meio dos algoritmos também utilizados em site de compras e busca, dados são cruzados e criam-se padrões para saber o que você quer comprar, buscar, ou, nesse caso, ouvir, antes mesmo de ter o interesse de consumir os produtos.
E essa diferença fundamental impulsiona o novo mercado. Um programa capaz de mapear seu gosto e indicar músicas e bandas inéditas a partir de coisas que você ouviu, muda a relação com o serviço. O iTunes Radio, a versão da Apple para o sistema que ainda não tem data para chegar ao Brasil, diz em seu site oferecer ;a música que você ama e a música que você vai amar;. E conclui afirmando que quanto mais você ouvir, mais personalizadas suas rádios serão. A maioria dos serviços de streaming funciona assim, dependendo do plano que você tenha, claro, mas decifrando o seu gosto musical.
Confira o Spotify, serviço de streaming
[VIDEO1]