Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Arte interativa mostra os representantes do funk melody e proibidão

O estilo carioca invade rádios e pistas com duas vertentes: o melody, mais leve, e o proibidão, que fala abertamente sobre sexo e violência

Uma divisão no mundo do funk é cada vez mais clara: enquanto alguns artistas apostam em letras leves, falando sobre festas e histórias de amor, outros ;pesam a mão; e cantam explicitamente sobre sexo e violência. Assim, dois subestilos ganham força. O funk melody domina as rádios do país e o proibidão chega em uma roupagem mais pop, para invadir boates e festas. O funk sempre explorou a sensualidade e o erotismo nas letras. No entanto, falar explicitamente sobre temas polêmicos pode ser um dos caminhos para marcar a distinção. A funkeira Valesca Popozuda tem a sua própria definição. ;Proibidão é aquilo que te deixa livre para falar sem amarras sobre sexo, sobre suas vontades ou sobre seu ponto de vista sem se importar com a censura;, comenta. Uma das precursoras do funk melody foi a cantora MC Perla. No entanto, a jovem abandonou a carreira e deixou o espaço vago para novos nomes. Um deles é a iniciante Karol K, que, seguindo os passos de nomes como Anitta, gravou o single Pedra preciosa. Para ela, o estilo é mais leve. ;É uma coisa mais romântica, um som mais tranquilo, sem aquelas batidas que puxam muito;, opina. A matéria completa está disponível , para assinantes. Para assinar, clique .