Em uma pequena sala, toda branca, de uma galeria de arte de Nova York, o rapper Jay-Z dança e canta a canção Picasso baby rodeado por algumas dezenas de fãs. Aos poucos, os espectadores aproximam-se do artista, que está em um pequeno tablado, e podem observar a performance a poucos centímetros. Gradualmente, o clima intimista vai se estabelecendo no espaço e, a partir da metade do vídeo de 11 minutos, é a própria plateia quem começa a dançar e cantar, deixando o popstar quase em segundo plano.
O clipe, dirigido por Mark Romanek (Não me abandone jamais), é mais uma peça no mosaico desenhado por Jay-Z em seu mais recente trabalho, Magna Carta;Holy Grail, lançado em julho. Nele, o rapper se autoproclama uma divindade e faz uma espécie de autoafirmação como o principal nome da indústria fonográfica mundial. Com Picasso boy, seguindo uma linha iniciada por Michael Jackson em Thriller (1982), ele apresenta um clipe cinematográfico e parece buscar, também, o posto de artista mais influente do mundo pop.
Assista o videoclipe Picasso Boy
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