Diversão e Arte

Bienal Internacional do Livro do Rio traz 27 autores estrangeiros

A 16ª edição do evento começa no dia 29 e vai até 8 de setembro, com 950 expositores

postado em 25/08/2013 16:23
Rio de Janeiro ; A 16; edição da Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, que será aberta no próximo dia 29, no Riocentro, em Jacarepaguá, zona oeste da cidade, tem um recorde de estrangeiros: são 27, de um total de 100 escritores participantes. Com 950 expositores, a expectativa é receber 600 mil visitantes até o dia 8 de setembro. Este ano o país homenageado será a Alemanha, dentro da programação do Ano da Alemanha no Brasil. Estarão disponíveis obras de 11 autores daquele país.

A presidenta do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), Sonia Jardim, disse que nesta edição serão comemorados os 30 anos da bienal ;com muita alegria, porque o evento está renovado, ampliado e diversificado;. O Snel é um dos organizadores da bienal, junto com a Fagga Eventos. Ela destacou que a bienal reflete a produção editorial nacional.

;O evento permite que o leitor, em um único ambiente, com área de 55 mil metros quadrados, consiga visualizar a produção editorial brasileira que, hoje, não fica nada a dever à de nenhum país no exterior. Os nossos livros têm um padrão elevado de qualidade e apresentação. É uma indústria que está hoje em outro patamar.;

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A bienal tem muitas atrações voltadas para o público infantojuvenil, com o objetivo de apresentar o livro como um ;programa legal; e mostrar que a leitura não é uma atividade que se faz individualmente. O livro pode ser motivo de troca e de conversa entre as crianças e os adolescentes e de inserção no grupo. Estão inscritas para visitação escolar 170 mil crianças.

A presidenta do Snel disse que a venda de livros de literatura para crianças e jovens no Brasil já é superior à de publicações para adultos. Ela avalia que é um fenômeno pós-Harry Potter, série de livros da escritora britânica J.K.Rowling.;A garotada descobriu que ler é bacana, é um bom programa, não é aquela coisa do nerd (pessoa muito dedicada aos estudos), bobão, que antigamente ficava excluído na escola."

Embora as crianças e os jovens estejam cada vez mais focados na internet e nas tecnologias modernas, Sonia explicou que o mercado tem procurado acompanhar esse processo, buscando livros ou temas que sejam do interesse deles. ;A gente tem visto com bastante sucesso no mercado os livros que são originários de games de computador. Ou o contrário. É o que chamam de convergência entre as diversas mídias;, explicou. O mercado, segundo ela, está procurando onde o leitor está.

Este ano haverá ainda a estreia do Salão de Negócios para atender a uma demanda do mercado editorial brasileiro. O espaço segue a tendência registrada nas feiras de livro internacionais e reunirá agentes literários e profissionais do livro de diversas partes do mundo. O setor aponta a complexa tributação vigente no país como um entrave ao maior desenvolvimento das empresas.

;Se a gente tivesse uma simplificação nessas questões tributárias, acabaria impactando positivamente na própria operação da empresa;. A elevada tributação reduz, segundo Sonia, a competitividade do setor editorial do Brasil ante o mercado externo.

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