Diversão e Arte

Espetáculos de dança são destaques na segunda semana do Cena Contemporânea

A Bereishit Dance Company, uma das duas atrações sul-coreanas do festival, apresenta o principal espetáculo de dança

postado em 27/08/2013 08:35

O espetáculo Pattern and Variability e Balance and Imbalance, se apresenta nesta terça-feira
Depois de tamanha diversidade musical e cênica na primeira semana do Cena Contemporânea, é a vez de a dança ganhar os palcos de Brasília. O destaque de hoje é a junção de dois espetáculos: Pattern and Variability e Balance and Imbalance, de Bereishit Dance Company (Coreia do Sul).

A obra é inspirada no judô e incorpora o significado simbólico da imagem do esporte, que harmoniza ritmo, movimentos e espaço. A fusão de ritmos e movimentos da Ásia e da África criam um ritmo distinto. O coreógrafo responsável, Park Soon-ho, é um dos criadores coreanos de maior destaque nacional e internacional.

Programação de hoje

Teatro

Pattern and Variability e Balance and Imbalance, de Bereishit Dance Company (Coreia do Sul). No Teatro Funarte Plínio Marcos, às 20h. Classificação indicativa: Livre


Imagens do sagrado ; Blima, de Eliana Carneiro (DF). No CCBB ; Teatro II, às 19h30. Classificação indicativa: 14 anos
Inspirado em textos do Livro da Criação, que fundamentam a Kabala, datados do primeiro milênio, o espetáculo evoca também imagens bíblicas cristãs numa fusão arquetípica da eterna busca do sagrado através dos tempos e de culturas distintas. O sofrimento, o desespero, a entrega, a renúncia e o êxtase místico no encontro com o divino. A dança se torna um ritual de conexões com as multidimensionais fontes de energia mencionadas nas tradições cabalísticas, nas pinturas sacras da renascença cristã, na relação com as seis direções do mundo e com os elementos da natureza.

À Deriva, do Teatro do Instante (DF). No CCBB ; Jardins, às 20h. Classificação Indicativa: 16 anos
Espetáculo concebido através de um processo colaborativo, tendo como motor criativo a sutil trama da memória, de lembranças que presentificam, acumulam, desvendam, acusam e arrastam. Memórias ancestrais e recentes. De cada um e do outro. A do corpo, da carta, do encontro ou espera. Memórias que transitam entre o pessoal e o ficcional, o cotidiano e o fantástico. Nesse tecido, se entrelaçam vestígios de histórias e personagens em costuras que atravessam diversos tempos e espaços. O espetáculo é realizado em uma estrutura construída especialmente para a montagem.

[SAIBAMAIS]La femme qui tua les poissons, de Bruno Bayen (França). Na Sala Martins Pena, às 21h. Classificação indicativa: 14 anos
Uma mulher culta que fazia crônicas de seu tempo como ninguém jamais ousou fazer: longe da pressão da mídia, dos acontecimentos cotidianos, mais perto daquilo que faz o coração bater e, sobretudo, que demonstra uma escuta refinada das preocupações de seus leitores. Assim, o encenador Bruno Bayen apresenta Clarice Lispector (1920-1977), grande figura da literatura brasileira do século 20. A peça é uma adaptação de trechos de A descoberta do mundo, as crônicas que Clarice assinou aos sábados no Jornal do Brasil, de 1967 a 1973, e de dois extratos de A mulher que matou os peixes, que fala de uma mãe que se esquece de alimentar os peixes de seu filho e sai de férias.

* Espetáculo em francês com legendas em português


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