postado em 03/09/2013 14:32
Veneza - A atriz Scarlett Johansson, que interpreta uma alienígena em "Under the Skin", do diretor britânico Jonathan Glazer, não salvou o filme das vaias no Festival de Veneza, onde disputa o Leão de Ouro.
Em um filme apresentado como de ficção científica, mas que não é ficção científica, segundo a própria Scarlett Johansson, o diretor Jonathan Glazer tenta falar das emoções humanas a partir dos olhos de uma extraterrestre, virgem de qualquer sentimento e que descobre a raça humana, especialmente o sexo masculino.
Esta ficção muito estética, com imagens gráficas saídas de um universo quase líquido, foi dirigida por um especialista em videoclipes. Jonathan Glazer trabalhou para as bandas de rock Radiohead e Massive Attack.
A atriz americana assume a aparência de uma mulher com cabelos castanhos, muito sexy, à procura de homens, cuja carne ela come. Mas o diretor não recorre a cenas de canibalismo.
Os homens desaparecem no mar lentamente, enquanto a alienígena se despe na frente deles, desprovida de qualquer emoção ou julgamento.
Por fim, a alien acaba por diferenciar aqueles que são gentis dos demais e desenvolve seus próprios sentimentos humanos.
Rodado na Escócia, com cenários urbano, à beira mar e em uma floresta, o filme, inspirado em um livro, capta homens interpretados por atores amadores. Os diálogos são lacônicos, as imagens reduzidas a uma essência poética com uma trilha-sonora minimalista. "A ideia era falar de emoções por meio de uma linguagem nova", declarou o diretor à imprensa.
"Tudo é construído gradualmente em sua mente, minha experiência tem sido mais solitária: a lenta descoberta da minha identidade", declarou Scarlett Johansson, cabelo comprido, loiro, ondulado, solto, e vestindo um corpete branco e preto.
"É uma questão de abandono de qualquer julgamento, qualquer ideia preconcebida ou ideia, porque meu personagem não fazia ideia. Foi difícil no começo, porque eu não tinha referência para interpretar. Tive que abandonar o meu medo e me colocar em modo ;reset;. Foi uma boa terapia", acrescentou.
Em um filme apresentado como de ficção científica, mas que não é ficção científica, segundo a própria Scarlett Johansson, o diretor Jonathan Glazer tenta falar das emoções humanas a partir dos olhos de uma extraterrestre, virgem de qualquer sentimento e que descobre a raça humana, especialmente o sexo masculino.
Esta ficção muito estética, com imagens gráficas saídas de um universo quase líquido, foi dirigida por um especialista em videoclipes. Jonathan Glazer trabalhou para as bandas de rock Radiohead e Massive Attack.
A atriz americana assume a aparência de uma mulher com cabelos castanhos, muito sexy, à procura de homens, cuja carne ela come. Mas o diretor não recorre a cenas de canibalismo.
Os homens desaparecem no mar lentamente, enquanto a alienígena se despe na frente deles, desprovida de qualquer emoção ou julgamento.
Por fim, a alien acaba por diferenciar aqueles que são gentis dos demais e desenvolve seus próprios sentimentos humanos.
Rodado na Escócia, com cenários urbano, à beira mar e em uma floresta, o filme, inspirado em um livro, capta homens interpretados por atores amadores. Os diálogos são lacônicos, as imagens reduzidas a uma essência poética com uma trilha-sonora minimalista. "A ideia era falar de emoções por meio de uma linguagem nova", declarou o diretor à imprensa.
"Tudo é construído gradualmente em sua mente, minha experiência tem sido mais solitária: a lenta descoberta da minha identidade", declarou Scarlett Johansson, cabelo comprido, loiro, ondulado, solto, e vestindo um corpete branco e preto.
"É uma questão de abandono de qualquer julgamento, qualquer ideia preconcebida ou ideia, porque meu personagem não fazia ideia. Foi difícil no começo, porque eu não tinha referência para interpretar. Tive que abandonar o meu medo e me colocar em modo ;reset;. Foi uma boa terapia", acrescentou.