Diversão e Arte

Hamilton de Holanda e Omar Sosa se apresentam no Festival Mimo, em Olinda

A abertura do maior festival de música instrumental no Brasil reuniu diversos músicos na segunda-feira

postado em 06/09/2013 13:27


O Festival Mimo (Mostra Internacional de Música) recebe, nesta sexta-feira (6/9), em Olinda, o cubano Omar Sosa e o brasileiro Hamilton de Holanda. Na segunda-feira (5/9), primeiro dia do encontro, Nelson Freire e Ibrahim Maalouf encantaram o público.

A partir das 18h, o festival vai receber os shows de Stefano Bollani & Hamilton de Holanda, Juliano Holanda, Nouvelle Vague e Omar Sosa. O pianista e compositor cubano, Sosa, está tranquilo com a apresentação no Seminário de Olinda. "Não crio expectativas. Cada show é único", afirma. Ao lado de sua banda, ele tocará o "Eggun: The Afri-lectric experience;, tributo ao antológico "Kind of blue", de Miles Davis.

Primeira noite

O concerto de abertura do Mimo ocorreu ontem, na Igreja da Sé, ao som do piano de Nelson Freire. Sem declarações à imprensa, Freire manteve a silêncio com o público. Sem nenhuma palavra - exceto o "obrigado" -, ele subiu às 21h, no palco montado em frente ao altar central.

Durante mais de uma hora e meia, ele tocou Capricho em Ré menor Op. 116 (Brahms) e Balada N; 4 em Fá menor (Chopin), entre outras, hipinotizando o público, estimado em 700 pessoas (dentro da igreja). Quem ficou de fora pode acompanhar o concerto por um telão. A apresentação de Nelson Freire teve um sentimento especial: há 10 anos, na primeira edição, o pianista lotou a mesma igreja no concerto inaugural.

Às 22h30, o público da Praça do Carmo curtiu show do Electric Epic. O trio acompanha o saxofonista e compositor francês Guillaume Perret, que machucou a mão e teve que se ausentar. Sem o sax, naturalmente, a bateria, o baixo e a guitarra dos franceses foram caminho do rock. Simpático, o trio arriscou algumas palavras em português e arrancou aplausos ao tocar Carinhoso, de Pixinguinha.

Em seguida, foi a vez do trompetista libanês Ibrahim Maalouf encantar a plateia. Ao misturar música árabe e rap ao jazz, ele fez uma apresentação impecável, fazendo jus à condição de uma das atrações mais esperadas do do festival.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação