Igor Silveira
postado em 08/09/2013 08:00
A primeira vez que Fernanda Kostchak desliza o arco pelo violino no show, o público deixa de prestar atenção no vocalista da banda Vanguart, Hélio Flanders. Ainda há uma mistura de estranhamento e admiração em relação àquela mulher, que, enquanto empunha o instrumento, distribui sorrisos e acordes. Em meio aos marmanjos do grupo, só ela. A história se repete com Irina Bertolucci, tecladista do Garotas Suecas, e com Isa Tequila, d%u2019Os Dinamites. Todas são as únicas representantes do sexo feminino nessas bandas de destaque da cena indie nacional.
Fernanda começou a estudar violino aos 8 anos e nunca parou. Fez música na Universidade de São Paulo (USP) e tem projetos paralelos ao Vanguart, que envolvem canções celtas e ritmos eletrônicos. O apuro com o instrumento aproximou a paulista do grupo mato-grossense. Eles queriam um diferencial para o arranjo de Hurrican,e clássico de Bob Dylan, a violinista tinha uma ideia embaixo dos dedos e o quinteto permanece junto desde 2010.
"A convivência com eles é ótima. São cavalheiros sem ser piegas. Nós temos uma cumplicidade muito grande dentro e fora do palco, mas sem o ônus do flerte, da preocupação de que as gentilezas sejam confundidas", conta Fernanda. "Não nos privamos de piadas e brincadeiras; eles têm as namoradas deles, eu tenho o meu namorado, e tudo isso só é possível porque a liga entre nós é muito boa", completa.
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