postado em 09/09/2013 08:40
De Cannes para o mundo: o trajeto de alguns filmes cult é também o da cantora Owlle. Aos 25 anos, ela cresceu na cidade do festival de cinema, mas hoje vive em Paris e começa a despontar a carreira musical no dream pop, como define seu gênero. Seu nome é artístico, mas faz referência a pássaros. ;É a versão francesa da palavra owl, que significa coruja em inglês. Mas (meu nome) não significa coruja realmente. Remete a pássaro, somente;, define. A ideia de soltar a voz surgiu em 2005, numa visita à Bienal de Arte Contemporânea de Lyon, quando a cantora viu uma instalação do músico Brian Eno, que misturava artes visuais com experiências sonoras. Depois de voltar à capital francesa para estudar artes na Escola Superior de Belas Artes, Owlle descobriu na banda Portishead e no nebuloso eletropop inglês a vontade de fazer música.Em conversa com o Correio, direto de Paris, France (nome de batismo da cantora) falou um pouco de sua novíssima carreira e dos passos para ser considerada um sucesso ; sendo o primeiro deles o convite para cantar na última festa que a rede de roupas H fez para convidados, após lançamento da coleção na Semana de Moda de Paris. Para ter selo de qualidade musical moderna na França, assim como os outros (poucos) membros do dream pop, como Beach House e Lykke Li, é preciso rodar no exclusivo meio da moda. A cantora também já tocou em eventos da alta-costura italiana, em Florença.
;Acho a moda essencial para a música e vice-versa. Todos os artistas importantes para mim têm uma grande influência para a moda e vice-versa. Tenho uma forte conexão com esse meio, que abriu várias possibilidades para a minha carreira;, pontua. Entretanto, ela confessa que não anda não alinhada no dia a dia. ;Normalmente, sou bem simples: uso tênis, jeans e sapatos baixos, mas em show prefiro saltos, até para cantar melhor. No palco, salto funciona, sapato baixo, não;, fala. Suas marcas favoritas são a britânica Alexander McQueen, a belga Maison Martin Margiela e a francesa Jean-Paul Lespagnard ; o estilista Lespagnard foi o primeiro a lhe convidar para uma apresentação em desfile.
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