Nahima Maciel
postado em 10/09/2013 07:55
Vampiros, anjos caídos e mágicos infantis já fazem parte do passado no acelerado mundo da literatura para o público jovem. A combinação que promete fazer a cabeça desses leitores agora responde pelo nome de distopia e retoma um tema cíclico na história do homem, já explorado por nomes como George Orwell e Aldous Huxley. A ficção científica pautada por uma crítica à sociedade e narrada como se fosse a antiutopia voltou a ganhar espaço nas livrarias. E há autores brasileiros entre eles. Bárbara Morais, 23 anos, é brasiliense e acaba de lançar A ilha dos dissidentes, na 16; Bienal Internacional do Livro, no Rio de Janeiro. O carioca Jorge Lourenço, 27 anos, também circulou pelos corredores do evento para divulgar seu Rio 2054 ; Os filhos da revolução.
Na Inglaterra, a jovem Samantha Shannon, 22 anos, acaba de publicar The bone season e já vendeu os direitos do livro para um estúdio independente. A norte-americana Veronica Roth, 25, seguiu o mesmo caminho com Divergente. Publicado em 2011, o livro virou filme e tem lançamento programado para 2014. Todos falam de um mundo futuro, no qual a utopia de uma sociedade equalitária e justa foi corrompida por uma realidade caótica, corrupta e desumana.
O tom político é comum em todos os livros, assim como a presença de personagem com poderes especiais. Além disso, a maioria dos autores está concentrada em produzir séries. Verônica Roth já publicou o segundo volume, Insurgente, e Bárbara Morais trabalha na sequência de A ilha dos dissidentes.
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