postado em 11/09/2013 18:57
No evento para poucos convidados até se tentou manter o mínimo de glamour com tapete vermelho na entrada e coquetel digno de uma grande estreia. Mas o vazio da sala de projeção na noite de reabertura do Cine e Brasília (apenas parcialmente ocupado) deixa no ar a dúvida se a classe artística da cidade se acalmou depois dos degastantes atrasos de reabertura do último cinema de rua da cidade sob gestão da Secretaria de Cultura do DF - um atraso de quase dois anos.
"Nós não falamos de uma reforma de maquiagem mas reforma de fato do espaço afetivo de Brasília", disse no palco o secretário de Cultura, Hamilton Pereira. "Os atrasos ocorreram porque fizemos uma reforma qualificada. Diante disso tivemos contratempos. O importante é que o espaço está sendo devolvido" respondeu Pereira no privado.
"Ninguém gosta de atrasos, mas atendemos o pedido do governador para adiarmos e abrirmos somente com 100% de condições. Claro que isso causa desgaste, mas o importante é que reformamos mantendo o projeto original de Oscar Niemeyer" explicou o subsecretário do patrimônio artístico e cultural do DF, José Delvinei.
A presença do governador Agnelo Queiroz, um confesso frequentador do Cine Brasília, não o livrou de reivindicações paralelas. Duas drag queens perguntaram o que será feito pela classe de artistas performáticos."Estou entregando o Cine Brasília. Ele é para todos", respondeu o governador. "Esta reforma faz parte do projeto de restauro de vários equipamentos culturais de Brasília. A cidade está entrando na era do restauro de edificios", complementou Queiroz
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Depois de leve indisposição do público com a extensão do discurso do secretário de Cultura "começa o filme", gritaram alguns , foram projetado dois filmes institucionais estrelados por figuras do cinema local para só então começar a exibição do curta Procura-se de Ibere Carvalho e o longa Louco por cinema de André Luis Oliveira. "Vou rever o filme junto com o público mas acredito que continue atual. Meus filmes vêm de dentro para fora. Não os sinto envelhcendo" acredita Oliveira.
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