Diversão e Arte

Johnny Cash se mantém como o cantor mais intrigante do cenário americano

Morto há dez anos, o músico fez duas generosas colaborações sobre a própria biografia

postado em 12/09/2013 06:38
A fase final da carreira ficou marcada pela gravação de alguns clássicos da música popular norte americana
;O que eu me tornei? / Todos que eu conheço / Vão embora no final;, canta Johnny Cash no vídeo da canção Hurt, gravado um ano antes da morte, há exatamente uma década. Para muitos um epitáfio. O cenário sombrio, a voz sepulcral e um longo desabafo sobre o passado e arrependimentos. Quase é possível sentir o cheiro de bourbon, de uísque americano barato. A canção, originalmente da banda Nine Inch Nails, acabou por encerrar uma carreira de 50 anos, marcada pelo sucesso, drogas e uma produção inebriante.

Para compreender o mito, o próprio Cash fez generosas colaborações. As duas principais fontes de informações fidedignas são de sua autoria. Em 1975, durante um período de pouca popularidade, ele soltou o livro O homem de preto, no qual relatava a jornada até ali. Vendeu 1,5 milhão de cópias.



Em 1997, escreveu a segunda (e derradeira) obra sobre si, Cash: A autobiografia de Johnny Cash, em colaboração com o americano Patrick Carr, que acaba de sair no Brasil, com 17 anos de atraso. Para compensar, a edição brasileira traz a discografia completa do músico (com os álbuns póstumos), além de incluir um capítulo sobre a morte do cantor, em 2003. De acordo com a revista americana Publishers Weekly, ;o leitor percebe a presença formidável do compositor em cada frase escrita em Cash: A autobiografia de Johnny Cash. No entanto, uma melancolia aos poucos se apodera da narrativa;.

Assista ao vídeo Hurt
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