Nahima Maciel
postado em 16/09/2013 08:40
Laurentino Gomes não quer mais publicar livros com datas na capa. Mas também não quer, nunca mais, se afastar da história do século 19. Com 1889, ele encerra a trilogia iniciada com 1808 e 1822. Juntas, as duas publicações venderam mais de 1,5 milhão de exemplares, coisa rara para um país no qual a média de leitura é de quatro livros por ano. Depois de contar a história da chegada da família Real ao Brasil e da Independência, agora é a vez de retratar a Proclamação da República.
O subtítulo ;Como um imperador cansado, um marechal vaidoso e um professor injustiçado contribuíram para o fim da monarquia e a Proclamação da República no Brasil; dá uma pista do caminho do autor: humor, anedotas e pílulas de curiosidade são as ferramentas para captar a atenção do leitor comum, aquele que não é especializado em história, mas é suficientemente interessado no tema, para se debruçar sobre 416 páginas.
Parte do livro foi escrita nos Estados Unidos. O autor acompanhava a mulher, que foi estudar, e aproveitou para fuçar a biblioteca do Congresso americano, a mais completa do mundo. Por lá, encontrou algumas edições raras que ajudaram a contextualizar certas situações da Proclamação da República, como o humor de Dom Pedro II quando chegou a Lisboa, expulso de seu Brasil natal pelo grupo que desbancou a monarquia. Mas o grosso da pesquisa foi feita nos trópicos mesmo, e sem grandes dificuldades.
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