Diversão e Arte

Festival Superfantástico leva 24 filmes infantis para a capital paulista

Com a classificação livre e a entrada gratuita, a mostra pretende levar toda a família ao cinema

postado em 29/09/2013 17:05
O Superfantástico! Festival de Cinema Infantil exibe na capital paulista 14 longas-metragens e dez curtas a partir do dia 8 de outubro. Com a classificação livre e a entrada gratuita, a mostra pretende levar toda a família ao cinema. ;As crianças não vão sozinhas. Então, é um evento para país e filhos. Os pais podem relembrar histórias antigas, elementos da cultura e do folclore nacional, levando os filhos e, assim, ajudar as crianças a entenderem um pouco mais sobre o país;, ressaltou a curadora do festival, Flávia Moretti, sobre o evento que ocorre na Caixa Cultural, que fica na Praça da Sé, no centro da cidade.

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Todas as produções são nacionais, o que, segundo Flávia, é uma forma de aproximar a juventude da identidade nacional. ;É justamente para fomentar a produção de filmes nacionais, para dar um gás para essa área, para incutir na cabeça dos jovens assuntos que são do imaginário popular, ou até mesmo do folclore brasileiro;, explica a curadora sobre a seleção que faz ainda uma homenagem aos 50 anos da Turma da Mônica.

Serão exibidos dois longas e três curtas-metragens com os personagens criados por Mauricio de Sousa. ;Os personagens da Turma da Mônica são muito caricatos e bem específicos do imaginário;, ressalta a curadora sobre a composição das histórias. Para Flávia, a presença dos filmes no festival faz uma justa homenagem à obra, que, além de divertir, tem ajudado a desenvolver nas crianças o gosto pela leitura. ;Os filmes são o segundo o momento. O primeiro momento foram as histórias em quadrinhos. Então, o Mauricio de Sousa tem uma participação muito importante para a prática da leitura, para o próprio incentivo à leitura a partir dos gibis.;

Poderá ser visto ainda o primeiro longa de animação colorido do Brasil, Piconzé, de 1972. Outro destaque é a primeira versão para o cinema de Meu Pé de Laranja Lima, também da década de 1970. Para a curadora, as obras mostram a força da produção nacional voltada para o público infantil. ;Quando a gente faz um festival só voltado para a produção nacional, a gente de alguma forma acaba valorizando isso. Acaba batendo na tecla de que ;sim, a gente tem conteúdo muito bom;. Conteúdo para ser provedor de um festival inteiro;, destaca Flávia.

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