<img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2013/09/30/390741/20130929175653349428o.jpg" alt="Ruffato pensou em costurar um discurso na Feira do Livro de Frankfurt no qual mescla a literatura e a diversidade de leituras possibilitadas pela ficção" /><br /><br />Luiz Ruffato acaba de chegar de Nova Déli. Foi à cidade indiana a convite do Departamento de Português de uma universidade e retornou um tanto chocado com o que viu na Índia. Os números são sempre superlativos nesse país de 1,23 bilhão de pessoas. Quando aterrissou em São Paulo, Ruffato até achou que a capital paulista era pouco populosa se comparada às metrópoles indianas. Sim, tem gente demais no mundo, mas isso não é necessariamente um problema. E o escritor mineiro aproveitou a experiência ; e o choque ; para bolar o discurso programado para a Feira do Livro de Frankfurt, que tem abertura marcada para o próximo dia 9 e este ano homenageia o Brasil.<br /><br />Ruffato é o orador ; e também alvo de críticas que questionam o porquê da escolha dos 70 autores da lista de convidados para se apresentar na feira ; e pensou em costurar um discurso no qual mescla a literatura e a diversidade de leituras possibilitadas pela ficção. ;Esse é um ponto do meu discurso: ver o outro como inimigo ou como aquele que dá a você o estatuto de existência, porque eu só sou se você me reconhece. Se você não existir, eu simplesmente não existo porque ninguém me dá o estatuto de gente. Mas você existir também me incomoda profundamente. É muito curioso isso;, diz.<br /><br />A lista de 70 autores que compõem a comitiva oficial de convidados para Frankurft foi elaborada pelo Ministério da Cultura, sob curadoria do crítico Manuel da Costa Pinto; do coordenador de programação, Antonio Martinelli; e da professora Antonieta Cunha. Desse total, 21 vêm de São Paulo, 12 do Rio de Janeiro e 12 de Minas Gerais (o brasiliense Nicolas Behr é um dos convidados). Entre eles, há apenas dois negros e um índio. Os números, admite Ruffato, refletem a realidade brasileira quando se trata de literatura. ;Esses três lugares devem significar 60% a 70% da população brasileira. Em termos de presença econômica, deve representar até mais do que isso. Isso reflete muito nossa desorganização;, garante o escritor. ;Por exemplo, quantos autores negros tem? Isso é culpa da curadoria? De jeito nenhum. É que não tem. Não tem porque, na nossa sociedade, não tem mesmo.;<br /><br />A matéria completa está disponível <a href="http://publica.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:{%22titulo%22:%22Externo:%20http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/diversao-e-arte/2013/09/30/interna_diversaoearte,100604/um-brasil-que-patina.shtml%22,%22link%22:%22http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/diversao-e-arte/2013/09/30/interna_diversaoearte,100604/um-brasil-que-patina.shtml%22,%22pagina%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22modulo%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22},%22rss%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22},%22opcoes%22:{%22abrir%22:%22_self%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22}}">aqui </a>para assinantes. Para assinar, clique <a href="http://publica.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:{%22titulo%22:%22Externo:%20https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php%22,%22link%22:%22https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php%22,%22pagina%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22modulo%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22},%22rss%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22},%22opcoes%22:{%22abrir%22:%22_self%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22}}">aqui</a>.