Diversão e Arte

Pai e filho revelam ao mundo a pulsante sonoridade do Norte do Brasil

Nos últimos dois, três anos, a música paraense alcançou status, ganhou prêmios, embalou novelas, foi trilha de cinema. Um sopro dançante e original num mercado sempre ávido por novidades

Márcia Carvalho
postado em 30/09/2013 07:20
Nos últimos dois, três anos, a música paraense alcançou status, ganhou prêmios, embalou novelas, foi trilha de cinema. Um sopro dançante e original num mercado sempre ávido por novidades

Para quem se acostumou a ver o Norte do Brasil através das lentes do exotismo, talvez seja difícil imaginar uma capital encrustrada na Amazônia com os mesmos problemas das grandes metrópoles brasileiras: alto custo de vida, escalada da violência, inoperância do transporte público, entre outros. Com quase 2 milhões de habitantes, Belém do Pará é, também, assim. E no meio do caos urbano, uma cultura pulsante tem chamado a atenção mundo afora. Brega, tecnobrega, guitarrada, lambada, carimbó. Nos últimos dois, três anos, a música paraense alcançou status, ganhou prêmios, embalou novelas, foi trilha de cinema. Um sopro dançante e original num mercado sempre ávido por novidades.

Aos 29 anos, Felipe Cordeiro é um dos representantes dessa nova cena. Com o álbum Kitschpopcult (2011) conquistou a crítica e embalou a juventude hype do eixo Rio/São Paulo com músicas como Legal e ilegal e Fogo na morena. Formado em filosofia, Felipe pensou em seguir a carreira acadêmica, mas o DNA musical falou mais alto. O pai, Manoel Cordeiro, é ;apenas; o cara que produziu Alípio Martins, Beto Barbosa e Warilou, três fenômenos da música nortista, entre as décadas de 1970 e 1990. Com produção de André Abujamra, Kitschpopcult rendeu shows no Brasil e no exterior, como a recente participação no festival dinamarquês Roskilde, o terceiro maior da Europa.

;Tocamos no palco para artistas brasileiros e a reação do público foi sensacional;, conta Felipe Cordeiro, ressaltando que a miniturnê ; que incluiu dois shows na Alemanha ; abriu portas para novas investidas num futuro próximo. ;O principal é que não pagamos para tocar e já estamos recebendo convites para 2014. A ideia é abanar esse carvão;, resume.

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