Agência France-Presse
postado em 30/09/2013 16:43
Washington - O cineasta Charles Ferguson abandonou seu projeto de documentário sobre Hillary Clinton depois de não contar com a colaboração de republicanos e democratas, preocupados com o impacto desse filme na possível candidatura da ex-secretária de Estado para as eleições presidenciais de 2016.
"Quando entrava em contato com pessoas para entrevistar, descobri que ninguém, e digo ninguém, queria me ajudar a fazer esse filme", declarou nesta segunda-feira o cineasta americano, em um blog do jornal The Hufftington Post.
Ferguson, que ganhou um Oscar por seu documentário "Inside Job" (Trabalho Interno, 2010) sobre a crise financeira, disse que sua ideia era fazer um filme "ambicioso, polêmico e muito visível", que fosse independente e justo, sobre a ex-secretária de Estado, senadora e primeira-dama.
"Nem os democratas, nem os republicanos, e, certamente, ninguém que trabalha com os Clinton, que quer ter acesso aos Clinton ou sonha com um posto em um governo de Hillary Clinton" manifestou vontade de colaboração, disse. "Depois de entrar em contato com mais de uma centena de pessoas, apenas duas que haviam lidado com a senhora Clinton aceitaram falar para a câmera, mas suspeitava que inclusive elas terminariam se arrependendo".
Segundo Ferguson, a própria Hillary não cooperava com o projeto, e alguns democratas viam com preocupação que se tratasse de um filme promocional. Para os republicanos, o documentário promoveria a campanha de Hillary Clinton, que pode se apresentar como candidata às eleições presidenciais em 2016.
"Nenhum partido político queria fazer o filme", concluiu Ferguson. "Depois de uma dolorosa reflexão, decidi que não poderia fazer o filme do qual ficaria orgulhoso. E é por isso que o cancelei", disse o diretor.
"É uma vitória para os Clinton, e para os partidos, que se transformaram em máquinas de fazer dinheiro. Mas não acredito que isso seja uma vitória para os meios de comunicação ou para o povo americano", acrescentou.
Hillary Clinton nunca declarou que seria candidata em 2016, mas a reação dos republicanos, a mais de três anos da disputa eleitoral, demonstra o nervosismo do partido conservador em relação a uma possível indicação da política, que perdeu por pouco as primárias democratas para Barack Obama em 2008.
"Quando entrava em contato com pessoas para entrevistar, descobri que ninguém, e digo ninguém, queria me ajudar a fazer esse filme", declarou nesta segunda-feira o cineasta americano, em um blog do jornal The Hufftington Post.
Ferguson, que ganhou um Oscar por seu documentário "Inside Job" (Trabalho Interno, 2010) sobre a crise financeira, disse que sua ideia era fazer um filme "ambicioso, polêmico e muito visível", que fosse independente e justo, sobre a ex-secretária de Estado, senadora e primeira-dama.
"Nem os democratas, nem os republicanos, e, certamente, ninguém que trabalha com os Clinton, que quer ter acesso aos Clinton ou sonha com um posto em um governo de Hillary Clinton" manifestou vontade de colaboração, disse. "Depois de entrar em contato com mais de uma centena de pessoas, apenas duas que haviam lidado com a senhora Clinton aceitaram falar para a câmera, mas suspeitava que inclusive elas terminariam se arrependendo".
Segundo Ferguson, a própria Hillary não cooperava com o projeto, e alguns democratas viam com preocupação que se tratasse de um filme promocional. Para os republicanos, o documentário promoveria a campanha de Hillary Clinton, que pode se apresentar como candidata às eleições presidenciais em 2016.
"Nenhum partido político queria fazer o filme", concluiu Ferguson. "Depois de uma dolorosa reflexão, decidi que não poderia fazer o filme do qual ficaria orgulhoso. E é por isso que o cancelei", disse o diretor.
"É uma vitória para os Clinton, e para os partidos, que se transformaram em máquinas de fazer dinheiro. Mas não acredito que isso seja uma vitória para os meios de comunicação ou para o povo americano", acrescentou.
Hillary Clinton nunca declarou que seria candidata em 2016, mas a reação dos republicanos, a mais de três anos da disputa eleitoral, demonstra o nervosismo do partido conservador em relação a uma possível indicação da política, que perdeu por pouco as primárias democratas para Barack Obama em 2008.