postado em 03/10/2013 09:27
;Desde PhD da Sorbonne até gente do interior do Brasil.; É assim que Pedro Garcia define o público que gosta do Cartiê Bressão, projeto de fotografia que iniciou no ano passado. O abrasileiramento do nome do icônico fotógrafo francês Henri Cartier-Bresson (1908-2004) já é referência. Garcia tem hoje 22 mil fãs online e mais de 200 mil vizualizações semanais no Facebook. Ele mostra o dia-a-dia carioca sem sofisticação na praia, no ônibus, na rua, abusa de cores e tira as fotos no celular. Atendendo a pedidos, o fotógrafo começou há cerca de seis meses a vender seus retratos. Quadrados, com lados de 27cm, eles custam R$ 265. Sem saber precisar o tamanho do sucesso, ele diz que já vendeu quase cem impressões. Seu próximo passo é natural para qualquer artista de sucesso: um livro.Após conversa com a editora Versal, Pedro estimou que precisava de R$ 28 mil para lançar a publicação. Rapidamente colocou o projeto num site de financiamento coletivo e já tem R$ 15 mil garantidos. ;Se eu não conseguir tudo, provavelmente vou ter que ;inteirar; e pedir umas doações pra minha família;, brinca. O primeiro livro do Cartiê Bressão vai ter de 40 a 50 imagens e já tem suas primeiras fotos escolhidas. A ideia também foi para atender pedidos de pessoas que comentavam em sua página no Facebook.
Um dos problemas que tem enfrentado na seleção das fotos é a autorização dos fotografados. Sem pensar que a coisa ficaria séria, Pedro nunca pedia permissão aos personagens pelo uso da imagem, mas precisa para a publicação. ;Agora, estou atrás dessas pessoas para pegar autorização. Tem uma foto de freiras, por exemplo, que para conseguir autorização falei com uma delas na rua e perguntei a qual ordem pertenciam as religiosas da foto. Já consegui contatá-las;, diz. Mas garante que o obstáculo não impede a publicação porque tem muitas fotos como opção de escolha.
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