Princesas não são exclusividade dos contos de fada, e duas cinebiografias vêm aí para mostrar que elas (e suas polêmicas) são mais reais do que a realeza gostaria. Diana se casou com o príncipe Charles em 1981 e se tornou princesa de Gales. Grace Kelly já era uma estrela de Hollywood com um Oscar no currículo quando se uniu ao príncipe Rainier III e se tornou princesa de Mônaco. A vida de princesas modernas é matéria de curiosidade de todos. Basta ver os recordes de audiência propiciados pelo casamento do príncipe William com Kate Middleton ;só no canal do Youtube da família real foram 72 milhões de espectadores ao vivo ; e o circo formado pelos jornalistas para saber com precisão o momento do nascimento do primeiro filho do casal em julho deste ano. Duas biografias trazem ao cinema o deslumbramento suscitado pela vida das duas princesas que, cada uma em sua época, magnetizaram toda uma geração e fizeram todos sonharem com a realeza.
Diana, que tem a estreia no Brasil agendada para a próxima semana, conta a história da princesa homônima e vem assinada pelo alemão Oliver Hirschbiegel, que também dirigiu o bem cotado A queda ; As últimas horas de Hitler (2005). O longa mostra a fase final da vida da princesa, desde seu divórcio com o príncipe Charles, em 1996, até o acidente no ano seguinte, que causou sua morte ; cuja culpa recai até hoje na obsessão dos paparazzi que a seguiam por todos os lugares e estavam presentes no momento de sua morte. A atriz que encarna Diana é Naomi Watts, indicada ao último Oscar por O impossível.
Já Grace Kelly é vivida por Nicole Kidman. O filme, que estreiará em março de 2014, é dirigido pelo francês Olivier Dahan, nome por trás de Piaf ; um hino ao amor, longa de 2007 que rendeu a Marion Cotillard o Oscar de melhor atriz. Desde Piaf, Dahan dirigiu um drama musical que se passa no sul dos Estados Unidos e uma comédia francesa sobre um time de futebol de veteranos. É sobre Grace, porém, que recaem todas as expectativas de grande retorno do diretor desde a biografia da cantora francesa.
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