O folk e o blues rompem suas fronteiras e não impõem limites. É o que se pode dizer do brasiliense Eron Falbo, que admite a saudade da família e amigos, de comer no Beirute e curtir boa música no Gate;s Pub. Morando em Londres, após passar pelos Estados Unidos se aprofundando nas raízes do cancioneiro norte-americano, o músico conheceu um veterano produtor. É Bob Johnston, que no currículo produziu álbuns que mudaram a história da música na década de 1960 (Highway 61 revisited e Blonde on blonde, de Bob Dylan), Sounds of silence (Simon & Garfunkel) e At Folsom prison (Johnny Cash). E ele é o responsável pela produção de 73, trabalho de estreia do brasileiro, recentemente lançado na internet e, em breve, em CD no Brasil.
[SAIBAMAIS];Não tinha experiência de estúdio. Eu me convenci de que precisaria de um ótimo produtor para me orientar nesse processo. Comecei a pesquisar e mirei no melhor que poderia imaginar. E deu muito certo. Gravei nos EUA, em Nashville. Bob (produtor) ficou bastante satisfeito;, relata. O processo da gravação foi singular. ;Tudo fluiu por química. Os músicos que ele chamou, ouviram minhas demos apenas uma vez. Aí o Bob pediu para fazermos uma jam session baseada nas demos e gravamos os melhores momentos;, afirma.
Influências
O nome do trabalho possui duas explicações. A primeira, mística (por estarmos no ano lunar de 5773) e outra, que remete ao som de 1973. ;Bob me disse que, quando ele fazia turnês, no início dos anos 1970, ouvia muitos artistas que apresentavam uma sonoridade bem semelhante. Apesar de minhas influências serem mais sessentistas, é claro que minha música também flerta com a década seguinte;, explica.
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