É despojado, vestindo um pijama branco, que Arnaldo Antunes apresenta o novo trabalho, Disco. ;Eu me sinto muito elegante assim;, diz o músico paulista, sobre o figurino criado por Marcelo Sommer. ;Pensando na movimentação do palco, é uma coisa que me deixa muito solto. Então é legal. Mas acho que também há um certo desejo de compartilhar uma intimidade. O mesmo anseio que me levou a mostrar o CD aos poucos, antes de ele sair.;
Entre junho e setembro deste ano, o artista disponibilizou na internet as faixas Muito muito pouco, Dizem (Quem me dera), Ela é tarja preta e Vá trabalhar. A ideia de revelar em ;pílulas; o repertório se contrapõe e se completa com o nome do novo álbum. ;É para jogar a reflexão sobre o que é um disco nesses tempos de música virtual, em que cresce o consumo de canções soltas;, explica.
Arnaldo tinha planos de voltar aos estúdios só em 2014, mas, após duas viagens, uma com o parceiro musical Dadi Carvalho e outra com a família, viu surgir uma safra de novas composições. ;Tinha outro projeto: um CD com um bloco de músicas mais serenas (Morro, amor, Azul vazio, O fogo e Mamma) e outro com rocks mais pesados (Sentido e Vá trabalhar). Mas acabei abandonando. As canções mais novas (Ah, mas assim vai ser difícil e Muito muito pouco) têm uma feição mais pop e não pertenciam a nenhum dos lados. Assim nasceu Disco, que agregou o repertório mais recente com o mais antigo;.
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