Aos 31 anos, Leandra Leal chegou à fase multiuso e atuar é só uma das suas atividades. Como atriz, só em 2013 seis longas foram lançados com a assinatura de Leandra no elenco e em dois deles, O lobo atrás da porta e Éden, ela recebeu prêmios. Depois de trabalhar como produtora, agora veste pela primeira vez a camiseta de diretora e fala um pouco ao Diversão & Arte sobre esses tantos projetos, a conciliação de todos eles e, principalmente, do projeto atual.
Os dois filmes deste ano que chamaram a atenção pela atuação de Leandra são os dramas pesados: O lobo atrás da porta tem direção de Fernando Coimbra e é sobre um triângulo amoroso envolto em mistério e crueldade. Éden tem direção de Bruno Safadi e é sobre uma mulher grávida (Leandra) que entra em choque quando o pai de seu filho é assassinado. O primeiro rendeu a Leandra o prêmio de melhor atriz no Festival do Rio. Éden lhe deu o Kikito, no Festival de Gramado. A atriz é modesta. ;Não é que fazer drama é um desafio maior, mas acho que dá mais status. Acho superdifícil fazer comédia, por exemplo;, diz.
E é natural que ela pense assim. A atriz tem um desafio ainda maior no momento. Ela dirige seu primeiro filme, o documentário musical Divinas Divas. E sua estreia na direção de um longa (ela tinha dirigido um videoclipe antes) tem a missão de contar a história da primeira geração de travestis do Brasil. Grupo que dá nome ao filme e permanece ativo ainda hoje.
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