Funeral, o álbum de estreia da banda canadense Arcade Fire, lançado em 2004, chamou a atenção da cena mundial de indie rock. O grupo assinou com uma gravadora, abriu os shows do U2 no país e entrou no circuito dos principais festivais de música. A boa fase continuou no segundo trabalho, Neon bible (2007). A maior guinada na trajetória do sexteto, no entanto, foi com o lançamento de The suburbs, em 2010, que garantiu à trupe o Grammy de álbum do ano. Agora, três anos depois, chega às lojas o igualmente elogiado Reflektor, que, semana passada, já encabeçava a parada da Bilboard.
[SAIBAMAIS]Os músicos passaram por quatro países produzindo e gravando o disco. Jamaica, Haiti, Estados Unidos e, claro, Canadá serviram de inspiração para que o Arcade Fire buscasse os elementos do disco. As músicas estão mais longas em relação aos trabalhos anteriores e as batidas, mais complexas e surpreendentes, flertando em diversos momentos com o eletrônico.
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Outro elogio recorrente aos canadenses é o fato de fazerem discos atuais, com letras que falam diretamente sobre a realidade em que as pessoas vivem. Ainda que Reflektor não traga uma narrativa linear, sobre um tema específico, como aconteceu em The suburbs, por exemplo, traz um apanhado de histórias corriqueiras, mas interessantes, como em We exist, Porno e You already know.
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