O cantor e compositor Delcio Carvalho morreu aos 74 anos, às 7h da manhã dessa terça-feira (12/11), em decorrência de um câncer gástrico. Ele estava internado no Centro de Terapia Intensiva do Hospital São Lucas, no Rio de Janeiro, desde o último dia 18 e não resistiu às complicações da doença. Filho de Agenor Carvalho, músico da banda Lira de Apolo; e da costureira Maria Benedita, Delcio nasceu na cidade de Campos (RJ) e cresceu no meio da folia. A mãe fazia roupas para blocos de carnaval. Após a mudança para a capital fluminense, aos 14 anos, o garoto passou a frequentar a escola de samba Acadêmicos do Salgueiro, o bloco Bafo de Onça e programas de calouros.
[SAIBAMAIS]Certa vez, em entrevista ao Correio, Delcio lembrou do começo da carreira: ;Eu trabalhava em outros lugares, mas a inscrição nos programas era religiosa. Eu também cantava na noite. Isso até meus 19, 20 anos, quando gravei minha primeira música, Que bom viver, com Mara Silva. Porém, o primeiro sucesso foi o samba-choro Pingo de felicidade, gravado por Cristiane;.
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Em 55 anos de carreira, ele foi um dos principais compositores do país. Elton Medeiros (Quando amanheceu), Ivor Lancellotti (Havia festa), Nei Lopes (Igual à flor) e Noca da Portela (Vendaval da vida), foram alguns bambas que dividiram músicas com o artista fluminense. Entretanto, foi com Dona Ivone Lara que ele teve a parceria musical mais frequente. Juntos, eles compuseram Acreditar, Alvorecer, Candeeiro da vovó e Sonho meu, entre outros clássicos do samba. Em 2010, a dupla viajou pelo Brasil com o álbum Bodas de cristal ; 35 anos de parceria de Dona Ivone Lara e Delcio Carvalho, em que registraram 15 músicas, entre sucessos e inéditas.
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